Friday, October 16, 2009

Sexta...

Adivinhem qual vai ser a programação dessa sexta feira 16 de outubro???

Banho quentinho, chazinho de camomila com mel da Pickwick (uhhh....a Miss endoideceu...quando tomo chá é porque to muito dodói da garganta...hoje é excessão) e umas gotinhas de relaxante muscular...


A semana foi brava,pela primeira vez Lou teve reação "forte"....(não teve febre, somente estado febril) mas dormiu mal, queria só colo e dava dó de ver como ela estava chorona, então quando é assim o melhor remédio é colo e carinho de mãe.

Marido chega somente amanhã á noite, problemas no vôo....entonces...negócio é ir dormir cedo, porque madame dormiu muito cedo hoje.

Pelo amor de Deus eu falando em relaxar e pronto lá começam meus vizinhos com a máquina de novo, sei lá..não entendo esses dois...pra falar a verdade casalzinho estranho esse, ele cumprimenta, ela cumprimenta mas nem olha direito no rosto da gente,boba ela ...com aquela armação de óculos horrorosa.

Os cachorros tadinhos vivem lá fora na garagem, faça sol, faça chuva, neve...uns tempos atrás eles sumiram até achei que os tinham devolvido pro antigo dono, mas vi semana passada eles novamente lá no jardim do fundo, corta o coração sabem...

Já não é a primeira vez que eles começam nesse horário..., mas me diga é horário isso???

Sexta-feira quase oito da noite e eles começam a mexer com a tal máquinha barulhenta??? Tá eu entendo que eles trabalham a semana inteira, mas pera lá começa o detona-detona amanhã então!!! Vai namorar mevrouw, vai ver filme juntinho...coladinho lepeltje-lepeltje, vai no cinema..hahaha...vai pras cucuias...mas desliga a máquina...que hoje é sexta!!!

Ontem eles brigaram...ahahaha...eu ouvi...até baixei o volume da tv lá no quarto...ahaha..vai ver que era por isso...

Ah...quer saber tô me f*d*nd* pra eles...

Negócio é que vou lá tomar meu banho ver se tem algo que presta na tv.

Fiquei sem satélite lá em cima dois dias...bléggghhh...por causa da chuva que deu...sei lá...agora acontece isso quando chove muito forte, dá pau... e lá eu tenho mais canais do que aqui embaixo...e falando a verdade sozinha e com frio aqui embaixo não rola...com essas janelas enormes de vidro...buuuuhhhhh....tenho medo!!!

Hahaha..e com esse barulhão...então??? Cornos.


Oh...que pena...essa semana não teve The Mentalist na tv Belga porque teve futebol, mas também eu capotei ontem e ante-ontem, como ele é sorridente nessa série né??? Foi mesmo pra exorcizar o chatolino do The Guardian, lindo do Patrick Jane ...aliás ele não é lindo...ele digamos tem algo diferente.

Deixa me ir....que Senhorita Louise...acordou essa 2 vezes essa semana ás 5.40...então quando acontece esse tipo de coisa...eu vou até lá lentamente e coloco a chupetinha na boca dela, ponho a mão na testa...vejo se tá tudo ok... ponho a mão na barriguinha, ela se vira e dorme, senão ela acostuma acordar nesse horário e ai..ai...ai...

Mesmo porque neném nem sempre chora porque tem fome...falando nisso...me disseram no CB essa semana que agora quando ela acordar depois do leitinho das 19.00 é pra dar água....que ela tem sede, achei interessante...porque tinha dúvidas quando é que fome virava sede para um bebê...

Pra amanhecer hoje acordei de hora em hora...de preocupação... só quando vi que cotovia estava toda sorridente é que relaxei e o dia fluiu...com uma ventania que dava medo pra variar.

Viram que já nevou na Hungária, Alemanha, Polônia e em outros lugares??? Uiuiuiuii..

Beijos

Wednesday, October 14, 2009

Noticias..


-Terça feira da semana passada Louise caiu no berço e não do berço, vive se dependurando essa menina...pois bem desci rapidinho pra pegar algo e quando volto um monte de sangue na boca e na testa....medo!!! Mantive a calma senão a assustava mais ainda...mas berrei pro marido subir (graças a Deus ele estava em casa)...e depois de limpá-la, estava toda sorridente do mundo.
-Quarta-feira passada deu um temporal lascado por aqui, cruzes..alagou algumas casas em Roermond e entupiu uma bomba do armazém-depósito do marido..., ficamos sem satélite, telefone e internet por algumas horas a noite...
-Quinta...well....quinta...não me lembro de quinta..kkk
-Sexta Louise teve fisioterapia...e fiquei sabendo que a filha de uma amiga tem que usar um capacetinho para corrigir a cabeça amassadinha...(outra hora explico).
-Sexta fez 7 anos que estou na Holanda...viu como o tempo passa rápido....muito rápido.Oito anos e e meio com meu marido...pode isso???
-Sábado foi aniversário dele e resolvemos levar a pimpolha pra nadar, esse ano não fizemos nada de especial, deixaremos pra fazer junto com a festa da Lou.
-Segunda....foi blégggghhhh....como toda segunda...e acordei com uma dor nas costas daquelas e fui domir com a dita cuja.
- Ontem me tornei oficialmente Holandesa...então agora posso reclamar um monte né...faço parte deles...kkk...quero disser sou 50% holandesa...assim que nem a princesa Máxima...a diferença é que ela é a Máxima né??? Mulé do príncipe Willem-Alexander ...kkkk...
-E hoje tô o pó..marido viajou de madrugada,consegui dormir as 2.00....acordei as 3.40 com ele e até dormir de novo...Louise já estava acordando...nessa hora cônjuge deve estar jantando em Kiev ...
E hoje Lou tomou duas vacinas uma em cada perninha....tadinha chorou...e chorou..., mas a linda pituquinha está pesando 8,350 e medindo 70 cm +- ....mas graças a Deus tudo em ordem!!!
Também come do bom e do melhor , quero dizer coisa saudável né?? Frutas, legumes e claro de vez em quando quando a coisa aperta potinho da olvarit, friso...hahahaha.... E já tá mocinha pode começar a tomar leite de caixinha!!!
-Sexto dentinho também está apontando...e somado a dormir pouco durante o dia....sim porque hoje ela dormiu muito pouquinho...nossa ficou dificil a coisa...dei um xaropinho de paracetemol pra ela...
Agora amanha pego leve...tenho que enviar o restante dos convites...e pronto.
That's all folks!!!!

Sunday, October 11, 2009

"Da minha precoce nostalgia"



Maria Sanz Martins


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:

- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.

E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.

Por isso, vou colocar mais ou menos assim: É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.

E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.


Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, Rio de Janeiro, a Barcelona e a Austrália.

Cuide bem dos seus dentes.

Experimente, mude, corte os cabelos.

Ame.

Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.

Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." Tenha uma vida rica de vida.

Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível. Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.

Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status. A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!

Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você.

Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.

Leia. Pinte, desenhe, escreva.

E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais.

Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor. Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida.

Agora é a sua vez. Por favor,encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?


Fonte da maravilhosa....

http://www.mstela.blogger.com.br/


Que toda vez....deixa "algo tão doce" .....

Monday, October 5, 2009

Sunday, October 4, 2009

baby gadgets


Watch CBS Videos Online

E agora? O bebê nasceu



Depois de nove meses fantasiando mil coisas a respeito da maternidade, escolhendo o nome do bebê, a expectativa para descobrir o sexo, a escolha do berço, da decoração do quarto, das roupinhas, eis que a realidade vem à tona. O bebê nasceu! E agora? Será que eu vou dar conta?

Quando teve seu primeiro filho, Nicholas, Natascha Müller sentiu-se perdida e sozinha. Milhares de emoções tomavam conta de seu coração, emoções estranhas, diferentes de tudo o que ela tinha ouvido sobre ser mãe.

Aos poucos Natascha foi se dando conta que ser mãe era bem diferente do que ela imaginava. As propagandas mostravam um dia-a-dia muito diferente da sua realidade: bebês tranqüilos, dorminhocos, mães sempre sorridentes, tranqüilas, magrinhas. Mas a realidade era outra. Passado o susto inicial, Natascha concluiu que gostaria de ter lido algo para lhe confortar, algo que a fizesse se sentir mais humana.

Nasce então o E Agora? O Bebê Nasceu!, lançado pela Editora Novo Século. Por meio dele, Natascha ajuda as mães de primeira viagem a enfrentarem as dificuldades da maternidade: o choro do bebê, o choro da mãe, a amamentação, o excesso de peso, a falta de disposição no início.

E Agora? O Bebê Nasceu? é o livro que faltava às mães de primeira viagem, escrito por alguém que viveu intensamente as dificuldades e alegrias da maternidade. Natascha Müller fala sobre os sentimentos conflitantes que toda mãe enfrenta nos primeiros dias após o nascimento do seu bebê. Neste livro a mulher encontrará dicas de amamentação, de como lidar com o marido, com a mãe, a sogra, as cunhadas, as tias; fala sobre as mudanças no corpo da mulher, entre outros assuntos.

Se você é mãe de primeira viagem, ou pretende se tornar mãe algum dia, não pode perder essa obra que, de maneira divertida, vai te ensinar a lidar com esse serzinho que de repente, passa a tomar conta da sua vida.

Friday, October 2, 2009

Dicas:O apetitede bebês de 1 a 3 anos

A criança come por prazer e para satisfazer uma necessidade básica: a fome. Mas algumas olham para o prato de comida sem demonstrar interesse, como uma obrigação difícil de cumprir, exigindo da mãe muita inventividade e paciência para fazer com que ela aceite comer qualquer coisa.

Por quê? Porque, em algum momento do seu desenvolvimento normal, perturbaram a sua satisfação de comer.Isso pode acontecer de muitos modos.Bebês raramente recusam comida e é sempre evidente o prazer que eles têm mamando.

A não ser por doença, bebês têm sempre apetite e comem prazerosamente. O adulto é que costuma interferir no hábito que a criança tem de comer e beber com prazer, criando problemas para a alimentação da criança pequena.

A falta de apetite ocorre geralmente quando a criança tem entre 1 e 3 anos. As causas mais freqüentes:Falta de percepção da mãe. A criança com 1 ano tem apetite muito menor que o bebê. É uma programação genética. No primeiro ano de vida o bebê triplica de peso. Entre 1 e 2 anos precisa aumentar de peso apenas 20% (passa de aproximadamente 10 quilos para 12.

Há meses em que não aumenta de peso e isso é normal, mas as mães, habituadas com o crescimento do bebê, pensam logo em doença e forçam a alimentação. É um erro, que pode provocar reação. E quanto maior for a insistência da mãe, mais a criança se sente agredida e mais vai reagir, até recusar-se a comer.Quando essa mesma criança, na puberdade, precisar comer mais e realmente passar a fazê-lo, a mãe provavelmente vai criticar.

Quando a preocupação da mãe é muito grande, alguns médicos chegam a receitar um tônico, um remédio para aumentar o apetite da criança. É um erro, porque a receita vai aumentar na mãe a convicção de que a falta de apetite é uma doença.

De mais a mais, muitos dos estimuladores de apetite são perigosos, provocam hipoglicemia, sonolência ou agitação. Nenhum livro sério de medicina recomenda esse tipo de remédio, mas eles são muito prescritos e vendidos no Brasil.


Outro problema é que os resfriados e as gripes são muito comuns nesse período, e eles fazem diminuir o apetite. Quando a criança fica curada, depois de três a sete dias, ela tem fome acima do habitual, durante alguns dias.

É uma compensação, para que ela recupere rapidamente o que perdeu, e logo ela volta ao apetite habitual.Também é uma fase em que algumas crianças movimentam-se pouco, principalmente as que são extremamente entregues aos cuidados da televisão.

A criança nessa idade deve ter a oportunidade de viver ao ar livre, de correr, jogar bola, praticar exercícios físicos. Aí sim ela tem fome. Mas sedentária, sentada diante da televisão, não só vai comer menos como vai querer comer aquelas coisas anunciadas na tevê, geralmente as menos interessantes como alimentação infantil.

Crianças pequenas, mesmo sem capacidade de fazer os movimentos necessários para recolher a comida com a colher e leva-la à boca (o que exige controle fino dos movimentos), querem comer sozinhas. Isso deve ser incentivado, mesmo que elas façam muita sujeira.

Alimentar-se sem a ajuda do adulto significa, em um primeiro momento, deixar que a criança meta a mão no prato, que se lambuze, que faça sujeira, e poucos adultos tem paciência para aturar. Eles querem que ela coma o que lhe dão na boca ou que, como em um passe de mágica, aprenda logo a segurar a colher direitinho e controle seus movimentos em direção à boca.

Mais ainda: querem que ela seja rápida e que não deixe cair comida.Comer sozinha é uma conquista importante para a criança, e não só do ponto de vista do desenvolvimento da sua capacidade manual.

Comer pela própria mão é o começo da autonomia, da independência, da sua afirmação como pessoa. E é um prazer. Pois é exatamente esse prazer que a maioria dos pais nega a seus filhos.

Se a criança é reprimida, não tem liberdade, e se insistem em dar comida na sua boca, os pais estão tirando também o prazer e a aventura de comer. Se, além disso, a obrigam a comer do que não gosta, ela não pode mesmo ter prazer com a refeição e vamos começar a ter problemas na hora da comida porque é bem provável que, nesse caso, se desinteresse pelo prato e até se recuse a comer, pelo menos na hora em que a mãe quer que coma.

Quando a criança demonstra interesse e vontade de comer sozinha, deve ser incentivada e não ser reprimida. E se quer comer com as mãos, que coma, porque isso dá a ela muito prazer (como a nós, com determinados pratos).

Podemos, gradativamente, ir desencorajando a criança de comer com as mãos, educando-a e fazendo com que ela entenda que certas coisas podem e até devem ser comidas com o uso das mãos, mas que os talheres foram criados para não sujarmos as mãos.

Cuidado: não insista muito no assunto limpeza, porque a preocupação excessiva com a sujeira pode tirar o prazer que a criança tem ao comer.


Como escrevia Rubem Braga, comer manga com garfo e faca, civilizadamente, não dá prazer. "Manga come-se com as mãos, e quanto mais lambuzada a boca, maior o prazer".Uma criança pequena não pode "comer como gente grande" e a fase da sujeira vai passar, naturalmente, à medida que ela ganha controle sobre os movimentos e vê como é que a família se porta à mesa.

Se ela quer comer sozinha é que já está intelectualmente madura para isso. Impedi-la de comer pelos seus próprios esforços é retardar seu desenvolvimento. E se você não tem certeza de que dar de comer na boca pode tirar o prazer da comida, faça a experiência: espere estar com fome, escolha um prato de que goste muito e, na hora de comer, faça com que suas mãos sejam amarradas e que alguém lhe dê de comer na boca.

Uma grande parte do prazer de comer estará perdido.


Não devemos tirar da criança o prazer de descobrir como comer, e até o prazer de brincar com a comida. Quando vovó dizia que "comida não é brinquedo" não tinha a informação que temos hoje.

A criança que tem mais liberdade, que faz mais sujeira, que brinca mais, aprende mais cedo a comer direito, porque praticou mais. E, não sendo reprimida, não perdeu o prazer de comer, que é um dos maiores prazeres da vida.

Quando não come, a criança pequena não está apenas recusando o alimento. A comida, para ela, é um símbolo e ela não quer a comida porque também não quer aceitar a tirania, a imposição, a limitação, e quer de volta o prazer de comer. Se a mãe insiste, a criança aumenta a resistência e rejeita não só a comida, mas a própria mãe.

As mães, talvez por instinto, sentem isso; daí a angústia que passam quando a criança não quer comer ou resiste à comida.O pior acontece quando pais autoritários obrigam a criança a comer, a "engolir tudo", sob ameaça de castigo e até de pancada.

Podem resolver o problema do momento, mas estão criando outros, maiores. Inclusive porque essa comida não faz bem à criança. Em alguns casos ela chega à vomitar.Quando a criança percebe que há uma crise, quando os pais ficam angustiados e demonstram sua agonia, quando a hora da comida passa a ser um drama familiar, a criança dificilmente vence essa fase.

Ao contrário, o problema pode fixar-se perigosamente, até porque a criança aprende a usar a comida como uma arma, como instrumento para levar vantagem, criando uma relação familiar muito ruim.

Assim como o adulto não deve chantagear a criança, não deve dar oportunidade para que ela o chantageie.

Ameaças, castigos, prêmios e promessas, gracinhas e brincadeiras, tudo serve para encobrir, para disfarçar o problema, mas não resolve a situação. O que resolve é dar liberdade à criança e, se a crise já está instalada, deixar que a criança resolva por si mesma.

Quando a criança percebe a ansiedade dos adultos em relação à comida, já não vê o que come como um prazer e passa a associar comer com dever, uma obrigação capaz de levar os adultos aos papéis mais ridículos e até a violência para fazê-la engolir.

É evidente que isso só traz prejuízos.Por outro lado, elogios exagerados à criança que comeu tudo podem levá-la a imaginar que só será amada se limpar o prato todas as vezes, o que provoca angústia e talvez faça com que coma demais, para ser mais amada.

Quando a inapetência ou a voracidade tem origem emocional, a primeira coisa a fazer é quebrar a tensão e a angústia que perturbam a criança. Nada de drama, de forçá-la, de castigá-la, de chantageá-la ou de suborná-la, porque só vamos agravar o problema, um problema que geralmente não existe e que os adultos é que criam para as crianças.Em raros casos a crise pode chegar a um ponto que impeça a criança de comer.

Aí, só o atendimento especializado de um psiquiatra pode resolver o problema da criança e dos pais.Há mães que resolvem fortalecer o alimento, influenciadas principalmente pela publicidade. E tome achocolatado no leite, sorvetes com cobertura especial e sucos com aditivos. Como a criança gosta dessas coisas e seu apetite não aumentou, pode acabar reduzindo sua alimentação a apenas isso.

É possível que engorde, mas vai ficar carente de sais minerais, de vitaminas e de outros elementos nutritivos, evidentemente prejudicada no seu desenvolvimento normal.


Outras cuidam de dar suplementos protéicos e vitaminas, geralmente misturados ao leite. Ou reforçam o leite de vaca com leite em pó. O resultado é que, como defesa do organismo contra o excesso de proteína, a criança não vai suportar comer carne e isso criará problemas para ela.

Além disso, o excesso de vitamina pode intoxicar e tirar o apetite.A hora de comer deve ser tranqüila, sem dramas ou comédias, sem tensão, bate-boca ou cara feia.

Amor, liberdade, respeito ao paladar e ao prazer de comer, ao direito de aprender e comer sozinha e de relacionar-se com a comida, tudo isso ajuda a criança a não ter problema na hora das refeições.

Se seu filho está dentro do padrão de crescimento esperado para a sua idade e para a estatura dos pais, não invente, não se preocupe, deixe a criança comer em paz. A criança que não tem doença, que tem todos os alimentos à disposição, filha de pais baixos, é baixa e come menos porque é assim que está geneticamente programada.

Ela come pouco porque é baixa, e não o contrário. É diferente da criança pobre, que come pouco e que pode ficar baixa por conta da miséria, da falta de comida e não da programação genética.

No mais, mesmo preocupada porque a criança não come, não aumente a crise: comer é uma necessidade básica e o instinto de sobrevivência da criança é tão forte que ela normalmente não corre perigo e em algum momento vai se alimentar, assim que estiver livre de pressão ou distante dos pais. Como se dizia antigamente, quem não come é porque já comeu ou ainda vai comer.


ok....a fonte Alessandra:

http://guiadobebe.uol.com.br/bb1a2/comendo_sozinha.htm